A todos:
Um Óptimo Ano de 2010, recheado de coisas boas, muita Saúde e Amor!
Beijos
mary
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Sementes
Tenho saudades Das noites que passava frente ao computador a escrevinhar palavras, a rabiscar ideias, a projectar conceitos, sonhos e desilusões. Lágrimas perdidas caíam no teclado ou nas minhas mãos e eu feliz cheia de um grande sentimento que transbordava e eu confundia com sabe-se lá o quê. Era tão bom, saber que alguém entendia uma parte do meu ser, uma parte do meu ser que por força das circunstâncias ficou um pouco enterrada com o passar dos anos. Tenho saudades Mas o tempo não volta atrás Fazem-se novos amigos Consolidam-se velhas amizades Destroem-se vínculos Rasgam-se cartas Esfumam-se velhos endereços A chuva cai Assenta a poeira E a primavera surgirá de novo Mesmo que cá não estejamos para a ver... A semente do sentimento antigo sobreviverá a várias estações A intempéries Ao esquecimento Mesmo que a nossa boca não profira palavra alguma Mesmo que passem anos sem um som de saudade Pensarei nos meus amigos e o meu íntimo ficará orgulhoso por saber que pensam em mim |
domingo, 11 de outubro de 2009
Responsabilidades à parte...
Assim que nos desresponsabilizamos da idiotice "do outro", tudo fica mais nítido. Mais simples. Mais justo (mais FÁCIL na verdade). Porque haveremos de ser os únicos responsáveis por tudo o que acontece de mau na nossa vida?Porque haveremos de ter NÓS a culpa se o "o outro" não nos tratou bem, não nos deu o devido valor?!?Porque demos azo a que isso acontecesse??Nem sempre é assim tão simples. Sim, damos azo a estar com pessoas de má índole sempre que nos predispomos a confiar em Alguém. Sempre que pensamos estar prontos para uma relação. Sempre que "o outro" nos enviou sinais de que ambicionava o mesmo que nós...... ...mas há bons actores em nosso redor para além de nós próprios. ...e fico-me por aqui, porque se me alongo ainda descubro que afinal...a culpa desta auto-comiseração é mesmo minha...! |
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Ecdise
Se há uma coisa fantástica em relação ao nosso cérebro é que podemos reinventar-nos sempre que quisermos, mesmo que isso implique: a) Muita força dispendida nessa tarefa b) Que os outros nos considerem malucos c) Que comecemos a acreditar nisso! Independentemente das duas últimas consequências…o começar de novo, às vezes do zero, pode ser incrivelmente positivo, dando-nos uma nova visão da realidade, que se encontrava às vezes toldada por circunstâncias várias… Não só criamos uma espécie de “Novo Eu”, como estamos impelidos a que esse novo eu seja mais forte que o anterior, como se nos libertássemos da velha carapaça e surgisse uma nova, pelo que os primeiros tempos são críticos: estamos mais vulneráveis e ainda sensíveis…Vai demorar algum tempo a ficarmos com uma protecção tão forte como tínhamos. Mas esse processo é necessário (e obrigatório), e julgo eu própria estar naquela fase em que o meu “exoesqueleto” velho já foi libertado… |
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