sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ecdise


Se há uma coisa fantástica em relação ao nosso cérebro é que podemos reinventar-nos sempre que quisermos, mesmo que isso implique:
a) Muita força dispendida nessa tarefa
b) Que os outros nos considerem malucos
c) Que comecemos a acreditar nisso!

Independentemente das duas últimas consequências…o começar de novo, às vezes do zero, pode ser incrivelmente positivo, dando-nos uma nova visão da realidade, que se encontrava às vezes toldada por circunstâncias várias…
Não só criamos uma espécie de “Novo Eu”, como estamos impelidos a que esse novo eu seja mais forte que o anterior, como se nos libertássemos da velha carapaça e surgisse uma nova, pelo que os primeiros tempos são críticos: estamos mais vulneráveis e ainda sensíveis…Vai demorar algum tempo a ficarmos com uma protecção tão forte como tínhamos. Mas esse processo é necessário (e obrigatório), e julgo eu própria estar naquela fase em que o meu “exoesqueleto” velho já foi libertado…