segunda-feira, 30 de setembro de 2013
O milagre da vida não está apenas associado ao nascimento de um ser. Está também em cada renascimento.
"Tenho andado nostálgico novamente, aquela velha sensação confortável de...aconchego. Os meus sonhos são vívidos, muito reais, com cores e cheiros. Tudo acontece de facto, e eu estou lá.
Pergunto-me se chegaste de facto a conhecer-me, pois tudo foi insuficiente, condensado e fulminante. Desculpa não me ter entregue como a vida o pediu. Não tenho a certeza de ter dado o meu melhor. Ou antes tenho uma certeza: o meu melhor, naquele momento específico, foi insuficiente para os teus parâmetros. Minha Vida reluzente: Merecias ter sido mais estimada! Mais amada. Mais entendida na tua complexidade infinita, prolongada até à perfeição do simétrico. Aí nesse simetrismo, eu ter-te-ia compreendido. E tu, por o saber, ter-me-ias perdoado qualquer falha.
Mas o timing não foi o melhor para essa tarefa. Nesse tempo, eu andava, como de resto ando sempre, preocupado comigo mesmo, "com os meus botões",como se costuma dizer. A minha vida é complicada.
A tentativa que fiz para me aproximar de ti foi algo...forçada. Um esforço muito ténue, mas ainda assim, um esforço. Um esforço nunca deixa de o ser, por ténue que seja não é?!
Pensei mesmo: ora aqui está uma rapariga que "sim senhor"! Mas nunca consegui que entendesses isso mesmo: que "sim senhor": és uma rapariga às direitas". E que eu te considero.
Dou por mim a pensar que já é tarde.
O tempo passou.
"Tem medo.
Magoei-a."
Puf!
Será?
Será mesmo sempre assim?
Será que não vale a pena, às vezes, tentar novamente?
Colocar o orgulho de parte?
Despirmo-nos dos medos de errar e da rejeição, sem que isso seja considerado uma afronta pessoal?
Ou seja, despirmo-nos de receios, preservando ainda assim, o nosso amor-próprio?
Pensando bem, afinal...quem tem medo sou eu..."
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